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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PT REAGE À ARTICULAÇÃO DO PMDB



O PT adotou a estratégia de minar, na base, a tática do PMDB de formar um blocão com outros quatro partidos aliados para exigir espaço no primeiro escalão do governo e isolar o partido na disputa pela presidência da Câmara Após reuniões da cúpula petista que atravessaram a madrugada de ontem, o PT avaliou que o PMDB não sustentará a formalização do bloco com 202 deputados, como anunciou na terça-feira, com o PR, o PP, o PTB e o PSC. Mesmo assim, setores do PT chegaram a fazer cálculos e concluíram que, se necessário, poderiam buscar outros partidos da base, PSB, PDT, PCdoB, PV, PMN e outras legendas menores, e formar outro bloco com um número maior de deputados. A reação mostra a guerra fria existente entre PT e PMDB pela hegemonia de poder na Casa e no governo da futura presidenta Dilma Rousseff.A segurança do PT em desativar a arma peemedebista veio com as manifestações de dirigentes partidários, como do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR), e do ex-presidente do partido deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), e de integrantes da cúpula das outras legendas, discordando da criação do blocãoO líder do PP, João Pizzolatti (SC), concordou em integrar o bloco com o PMDB, com a condição de que o discurso bélico fosse amenizado, depois de constatado que, na bancada, nem todos concordam em afrontar o governo. “Não há nada contra o governo, nada contra o PT nem o compromisso para eleição da presidência da Câmara. O bloco é para garantir espaço no Legislativo”, declarou Pizzolatti. O PMDB, com o blocão, ameaçava deixar o PT fora do comando da Casa no próximo mandato.“Quiseram (o PMDB) colocar a faca no nosso pescoço, mas eles não têm força para isso. Nós concluímos que o melhor era trabalhar dentro dos partidos e deixar o PMDB com a brocha na mão. O bloco durou apenas algumas horas. Agora, o PMDB terá de vir conversar conosco em outros termos”, disse um dirigente petista, que participou de diversas reuniões do PT e com integrantes do governo.

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