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terça-feira, 10 de março de 2009

EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE EQUADOR, 46 ANOS

Edione Nóbrega
O município de Equador comemora no próximo dia 17, 46 anos de emancipação política. Localizada a 283 quilômetros de Natal, a cidade tem seis mil habitantes e uma economia baseada na extração de minério e na agricultura familiar. A cidade serrana fica a 650 metros acima do nível do mar. Banhada pelo rio Quintos, o povoamento começou em meados do século 19 e em 1917 o povoado Periquito passou a se chamar Equador. Virou município em 1963, quando foi desmembrada do município de Parelhas.
Foi no ano de 1856, nas proximidades do Rio das Quintas o início de uma povoação, quando o sr. Simão Gomes da Silva pagando uma promessa, doou um terreno para a construção de uma capela em homenagem a São Sebastião. A capela foi construída e o primeiro nome que o povoado recebeu foi Periquito numa referência à grande quantidade desse tipo de passarinhos existente na região.
Naquela época, em 1856, uma moléstia do Cólera ameaçava a população. A pessoa que a contraísse morreria em 24 horas. Simão Gomes temendo uma catástrofe fez um voto ou promessa a São Sebastião que se ele o livrasse do cólera juntamente com seus familiares, doaria um terreno, edificaria uma capela e colocaria uma imagem de São Sebastião. Como não contraiu a doença, cumpriu a promessa.
Em 1917 o povoado de nome Periquito teve seu nome mudado para Equador, cumprindo uma ordem recebida da Intendência de Jardim do Seridó que, naquele tempo, era município-sede e responsável pela localidade. Equador passou a ser distrito do município de Parelhas, após vinte e um anos, mas sua consolidação só ocorreu no mês de janeiro de 1939. Equador desmembrou-se de Parelhas e se tornou município do Rio Grande do Norte. Em 17 de março de 1963 ao mesmo tempo em que ocorria sua instalação, tomava posse o primeiro prefeito, José da Costa Cirne Filho, conhecido como Zeca Costa que foi nomeado pelo governador do Estado.
A primeira missa foi celebrada no mesmo ano em que foi fundado o povoado de São Sebastião pelo padre Manoel da Palma, também chamado padre Neco, de Jardim do Seridó.
O primeiro prefeito eleito pelo povo foi em 1964, o qual foi José Marcelino de Oliveira, sendo prefeito novamente em 1973. Na década de 30 possuía uma economia baseada no cultivo do algodão e na pecuária. No final da referida década, surge com grande impulso, a exploração de minerais. Diante do conhecimento da existência desses minérios e o início da Segunda Guerra Mundial, induziu-se a exploração de minerais, para satisfazer às necessidades da mesma.
O potencial não se limitava apenas a xelita, mas a muitos outros minérios como: columbita, berilo, tantalita entre outros encontrados na região. Em 1937 deu-se inicio à exploração de columbita em Equador. No auge da exploração, José Marcelino chegou a ter mais de dois mil homens explorando os minérios, pois foram acrescentadas a busca de berilo e tantalita.
Mas foi a partir de 1970 que teve o início a exploração de caulim, pois com o fim da guerra, caiu consideravelmente o interesse dos americanos nos minérios explorados na região. A economia de Equador ainda se baseia na exploração de minérios, agricultura, pecuária e pequenas olarias. A agricultura não mais se destaca como antigamente, os principais motivos de sua queda foram uma praga de bicudos e o êxodo rural. A pecuária é mais de subsistência.

5 comentários:

  1. O Blog está um ninho de amor! Um jardim de encanto e satisfação! Todas as virtudes juntas. Estou adorando!

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  2. Dione, jornalisata! E crônica sobre as esquinas de Equador, essa cidade maravilhosa com mais história do que Taperoá e Quaderna de Ariano Suassuna... Vamos escrever a crônica das ruas, do sobrado, da igreja, do mercado e...outros locais emblemáticos... Eles tiveram medo...

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  3. O seu blog está bem-sucedido! Cheio de belezas! E só podia ser você, uma apaixonada por essa cidade! Parabéns!

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  4. Espero ver sempre seu nome nos comentários do meu blog. Obrigada e estou aguardando a crônica sobre Equador.

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