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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

FINAL DE SEMANA VIOLENTO EM EQUADOR



Edione Nóbrega
A violência urbana é o mal que assola as comunidades que vivem em centros urbanos. Abrange toda e qualquer ação que atinge as leis, a ordem pública e as pessoas. Muitas são as causas da violência, como: adolescentes desregrados e ilimitados pelos pais, crise familiar, reprovação escolar, desemprego, tráfico em geral, confronto entre gangs rivais, machismo, discriminação em geral e tantos outros.
No município de Equador, infelizmente, esse mal já assola a cidade. O final de semana foi marcado por uma onda de violência nunca vista antes. A casa de shows Elite fechou suas portas no domingo, sem condições de funcionamento, pois na madrugada de sábado foi registrada várias ocorrências de violência no local, local que foi criado para as pessoas se divertir e ter seu momento de lazer.
O adolescente, de 17 anos, Gean Balbino foi esfaqueado após sair da casa de shows e levado para Campina Grande com sua vida em risco. Segundo informações do Sargento Almeida, um suspeito, conhecido apenas por Bainha, foi preso, pois se encontrava com uma faca em seu poder. De acordo com informações do sargento, a polícia está aguardando que a família se pronuncie para dá andamento ao caso.
Outro caso que preocupa as famílias de Equador são as ameaças, onde os jovens ficam reféns dos marginais, é o caso de Diego Gomes, filho do dono da Casa de Shows Elite, que foi ameaçado de morte pelos bandidos da noite. “Eu como jovem que gosto de freqüentar o suarê, estou amedrontado, pois não existe mais tranqüilidade naquele local e a falta de segurança, também, é grande, pois não temos nenhum tipo de segurança lá dentro e a porta que deveria ser de emergência, vive fechada”, afirma o adolescente Jardel Fernandes.
Durante a madrugada do sábado para o domingo outro caso bárbaro de violência foi registrado. Uma mulher, de nome não identificado e grávida de poucos meses, foi espancada por marginais entre 14 e 17 anos que rondam a cidade durante a madrugada. De acordo com testemunhas que estavam no local foram mais de oito jovens que tentavam ter relações sexuais com a vítima e como ela não cedeu às vontades desses delinqüentes, foi espancada ao ponto de perder o bebê.
Testemunhas que não querem ser identificadas dizem que chamaram a Polícia e que a mesma estava se negando a prestar socorro à vítima, dizendo que não tinha nada a ver com o ocorrido e a comunidade revoltada com o descaso da Segurança Pública, que tem como princípio e obrigação, fazer essa segurança, independente de cor, raça, idade, nível social ou intelectual não queria se envolver e um ser HUMANO estava sendo tratada como animal irracional por parte de uma sociedade descompromissada com a vida do seu semelhante.
Além da violência física, a cidade passa por uma onda de vandalismo muito grande. Os jovens ao sair da festa quebram telefones públicos (orelhões), destroem lixeiras e espalham o lixo como se fosse uma coisa banal e o resultado é um cenário degradante de poluição e mau cheiro, além de chutar portas de estabelecimentos comerciais.

“Existem autoridades que acreditam na solução da violência por meio de reforço policial”. Essa fala é do sargento Almeida, responsável pela corporação do município. Para ele o número de policiais, dois por plantão, não dá para suprir as necessidades de um município com mais de oito mil habitantes como é o caso de Equador.

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