Edione Nóbrega
A médica pediatra e fundadora da pastoral da criança, Zilda Arns, morreu vítima do terremoto de 7 graus de magnitude que atingiu nesta terça-feira o haiti, onde estava para uma missão humanitária. A senadora Ideli Salvatti, do PT de Santa Catarina, informou a morte de Arns após participar da reunião, em Brasília, sobre a situação dos brasileiros no país. Vale lembrar que a médica já esteve no município de Equador no ano de 1988 em visita ao Catrocé, hoje Alto da Bela Vista, voltando em 2000 para entrega dos instrumentos musicais da filarmônica Santa Cecília.
Zilda marca sua trajetória pela simplicidade e praticidade. Em 1988, por exemplo, quando foi à diocese de Caicó, no Rio Grande do Norte, para visitar comunidades e reunir-se com os líderes locais, procurou a região mais pobre. Lá foi a médica para Catrocé, hoje conhecida como Alto da Bela Vista, aqui, no município de Equador. Na época o lugar era cheio de lixo, com uma grande área de prostituição. Zilda quis visitar as prostitutas. Viviam ali cerca de 50 crianças em estado lastimável, nariz escorrendo, barriga grande, cheia de vermes, descalças e com feridas. A médica se reuniu com 50 mulheres. Ao invés de começar a dar a palestra, perguntou se elas gostariam de organizar um projeto de geração de renda para a comunidade. As mulheres acharam a idéia excelente e contaram que teciam redes. Meses depois foram instalados os teares.
Em dezembro de 2000, Zilda voltou a Natal para receber o título de cidadã honorária e ao retornar ao município de Equador, mais precisamente à comunidade do Catrocé, ,encontrou o local irreconhecível, pois foi na administração de Dr. Vanildo Fernandes que foram construídas casas populares. Tudo estava melhor. As crianças já eram mocinhos e mocinhas, lindos, felizes e estudando. Tocaram flautas e estavam formando uma orquestra completa para atender a todos os pedidos de apresentação da comunidade. As mulheres desenvolveram a tecelagem de redes lindíssimas e segundo a médica, quando visitou por outras vezes a cidade, as mulheres estavam tecendo as redes e colorindo os fios.
Em dezembro de 2000, Zilda voltou a Natal para receber o título de cidadã honorária e ao retornar ao município de Equador, mais precisamente à comunidade do Catrocé, ,encontrou o local irreconhecível, pois foi na administração de Dr. Vanildo Fernandes que foram construídas casas populares. Tudo estava melhor. As crianças já eram mocinhos e mocinhas, lindos, felizes e estudando. Tocaram flautas e estavam formando uma orquestra completa para atender a todos os pedidos de apresentação da comunidade. As mulheres desenvolveram a tecelagem de redes lindíssimas e segundo a médica, quando visitou por outras vezes a cidade, as mulheres estavam tecendo as redes e colorindo os fios.
Que maravilha esta médica ter visitado nossa cidade,um motivo de orgulho e satisfação!Eu
ResponderExcluirTambém fui voluntária na Pastoal da criança e
Conhecí de perto o povo e crianças sofridas na Época.Ainda tem muito a fazer,vamos usar nossas forças para ajudar no voluntariado!
Unir-nos pela felicidade do próximo.jucicleide...